sexta-feira, 22 de julho de 2011

Amor Próprio.

Quando me amei de verdade, comecei a entender que as coisas acontecem em nossas vidas, quase sempre porque algo vai mudar, descobri a pouco tempo que tenho limitações, que nada é impossível mesmo quando se limita por medo de dar errado, e ficar frustado.
Sinto hoje que desde sempre tudo depende de mim, em agradar como amiga, em ser honesta, em ser educada, em ser calma, em saber conversar.
Descobri que meus defeitos incomodam não só a mim , mas a todos ao meu redor.
Descobri também que prefiro não ter amigos de interesse.
Aprendi a tratar a quem eu amo com mais amor ainda, e de que eu posso fazer sempre o que eu quiser, mas tem que organizar.
Agora depois de muito tempo entendi que planejar é preciso, que só assim conseguirei, que planejar nada mais é que organizar de forma inteligente seus momentos de felicidade, de prazer.
Hoje sei que realmente quem lê viaja,  e aprende sobre coisas interessantes, enfim mão perde a essência do que o é o mundo, e entende que a magia da leitura esta em suas letras dispostas nas páginas de forma mágica, e que a leitura é algo que nos traz o sonho, o mistério, as tristezas, alegrias, e é o que nos leva a crer que o essencial é querer continuar sempre.
Enfim descobri coisas que em mim estavam guardadas.
E que me amo acima de tudo.


Érica Amaral.

O MEU PRÓPRIO EU.


Hoje eu venho dizer, que cansei de querer fazer da minha vida o que não era pra mim.
Rasguei então à partir de hoje a capa que me encobria, do que eu sou, quero sentir poder sentir a chuva em minhas costas, quero pode pisar na areia e sentir cócegas, quero andar de bicicleta e patins cair e poder chorar, sem ter vergonha do que vão pensar.
Não tente me dizer o que eu sou, pois sei muito bem quem sou, fui e serei.
Meu passado diz tudo o que estou sentindo agora, transmite toda a minha felicidade, traduz as incertezas sob as quais eu vivo hoje.
Quero pode dançar até que os sapatos fiquem sem salto, até que meus pés fiquem com bolhas, até sentir aquela coisa louca chamada adrenalina, até chegar ao ápice do êxtase, o qual parece se estar nas nuvens.
Portanto Ei você, não me aprisione neste seu mundo, onde a felicidade se esconde e o passado foi uma história de faz de conta, onde o simples e belo, se torna chato e escuro.
Ei só peço que me deixe viver o que sempre me pertenceu, deixe - me usar as sapatilhas rasgadas, a meia furada, e dançar aquela música da qual me embala...
...deixe - me ser "EU", o eu Feliz, o eu Amado, o eu Simples, o eu Mulher, o eu Filha, o eu Mãe, o eu Amiga, o eu Frágil, o eu Dançarina, eu Rude, Engraçada, deixe eu ser o Eu do qual eu nunca deveria ter deixado de ser.
Deixe - me ser o meu próprio "EU",

Érica Suelen Santos do Amaral.
22/07/2011